Foi entregue para apreciação do Conselho de Segurança Alimentar do Estado da Bahia (Consea-BA), nesta sexta-feira (29), o 3º Plano Estadual de Segurança Alimentar (Plansan). A apresentação foi realizada pelo Grupo de Trabalho (GT) do Grupo Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN) durante o segundo dia de plenária do Conselho, no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador. O evento tem a presença de organizações da sociedade civil, representantes de povos tradicionais e do governo estadual.
Ficou decidido pelo Consea-BA a realização de uma oficina para a avaliação minuciosa do documento, devido à densidade do trabalho realizado pelo GGSAN: “Iremos realizar oficinas para apreciar e aprovar o plano”, afirmou a presidenta do Consea-BA, Débora Rodrigues.
“O II Plansan teve vigência até 2023 e, após muito trabalho realizado em 2024 e reuniões feitas com os membros do Consea-BA e da secretarias de Estado, temos o 3º Plansan, que deve entrar em vigência em 2024, segundo foi acordado, e está de acordo com as dez diretrizes estabelecidas pela política pública de SAN”, declarou o secretário-executivo do GGSAN, Tiago Pereira, que apresentou o plano juntamente a Lara Matos, da equipe do Programa Bahia Sem Fome.
Na ocasião, a especialista em políticas públicas e gestão governamental, Lara Matos, explicou o documento que contém 142 iniciativas, de 21 programas temáticos do Plano Plurianual. “Como em qualquer instrumento, o plano só vai servir se a gente souber utilizar”, ressaltou Matos. Entre os programas, estão o Bahia Indígena, que será coordenado pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi); e pela Coordenação Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional com Justiça Social, ligada à Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) e à Casa Civil.
A secretária da Seades, Fabya Reis, participou da plenária e agradeceu o esforço do GGSAN na condução do processo. “Foi um trabalho extremamente primoroso! Cumprimos uma etapa importante. Ressalto a atuação do GT de elaboração do plano”, elogiou a secretária.
Na última terça-feira (26), o documento havia sido validado, por unanimidade, por dez secretários de Estado. Agora, resta ao Consea-BA avaliar e aprovar o documento. Também cabe ao Conselho monitorar a execução do Plano de Segurança Alimentar e Nutricional.
Fonte: Ascom/ Bahia Sem Fome
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