A Secretaria de Política para as Mulheres (SPM) promoveu, nesta sexta-feira (16), a 5ª Sessão Ordinária do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), na Casa da Mulher Brasileira, em Salvador. Composto por 24 representantes de órgãos públicos e da sociedade civil, o Conselho tem caráter consultivo e o papel estratégico de acompanhar a execução das políticas públicas para as mulheres delineadas no Plano Plurianual Participativo (PPA), em diversas áreas como Saúde, Educação, Meio Ambiente, Assistência Social, Cultura, Desenvolvimento Rural e Urbano, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade.
A secretária da SPM, Neusa Cadore, acompanhou a atividade e destacou importância do CDDM. “O Conselho é um espaço de decisão, visibilidade, empoderamento e de representatividade, onde as políticas públicas são discutidas a partir das demandas das mulheres dos diversos territórios de identidade. Este processo de escuta e de diálogo fortalece a pauta das mulheres e, sobretudo, a implementação e o acesso às políticas públicas nas diversas áreas da governança”, afirmou.
A vice-presidente do CDDM, Samêhy Pataxó, destacou o papel do Conselho para o engajamento contínuo na defesa dos direitos das mulheres. “As demandas do Conselho são trazidas pelas mulheres, pelas representantes dos territórios de identidade, de associações, de cooperativas. É um espaço onde temos visibilidade e podemos discutir as questões que envolvem as mulheres”, afirmou.
Para Gildeane Mota, da Associação das Mulheres Pintadenses, o CDDM tem sido fundamental na promoção da igualdade de gênero. “O Conselho está sempre atento às demandas que vêm da sociedade e tem o poder de contribuir na construção de políticas públicas, assim como também fazer o papel de controle social, que é reconhecer e dar visibilidade às políticas já existentes”, comentou.
Militante LGBTQIAPN + e representante da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi),Millena Passos ressaltou a importância da pluralidade do Conselho. “O CDDM fortalece as políticas voltadas para as mulheres no combate ao machismo, ao sexismo, à LGBTfobia e à transfobia, por exemplo. Eu acredito na pluralidade dos movimentos sociais representados e na atuação do CDDM para fortalecer as políticas para as mulheres”, afirmou.
Fonte: Ascom/SPM
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