Um estudo promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelou que 19% das pessoas que menstruam no Brasil não têm dinheiro para comprar absorventes. Mais de 2.000 pessoas responderam ao questionário da pesquisa.
Segundo Gabriela Monteiro, oficial de participação de adolescentes do Unicef no Brasil, a situação de pobreza menstrual representa uma “violação de direitos e um desafio para garantir a dignidade menstrual”.
A especialista explicou que a discussão sobre o tema ganhou maior visibilidade no Brasil a partir de 2021, quando o Unicef lançou um relatório sobre o cenário de desigualdades enfrentadas por meninas e adolescentes que menstruam.
Além da falta de acesso a absorventes, Monteiro destacou que a dignidade menstrual envolve também a disponibilidade de informações adequadas, infraestrutura sanitária e um ambiente livre de constrangimentos.
De acordo com a pesquisa, 77% dos adolescentes entrevistados já sentiram constrangimento em espaços públicos ou na escola por estarem menstruados. Esse cenário pode levar à evasão escolar e dificultar a participação em atividades sociais e esportivas.
Gabriela Monteiro ressaltou que a pobreza menstrual é um problema complexo, atravessado por questões de classe e raça, exigindo políticas públicas abrangentes para garantir a dignidade menstrual em todo o país.
Compartilhe:
Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Civil apuram as causas do acidente; vítima foi…
Cerca de 2 mil estudantes da rede estadual de 50 escolas do Núcleo Territorial de…
O estímulo à iniciação científica na Educação Básica na Bahia, impulsionado pela Secretaria da Educação…
A Secretaria Estadual da Saúde da Bahia (Sesab), por meio do Telessaúde da Diretoria de…
A Comissão de Comunicação e Direito Digital (CCDD) do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (13)…
A Câmara Municipal de Simões Filho recebeu o Selo Ouro em transparência pelo Tribunal de…