Ministro Alexandre de Moraes restringiu as contas da Starlink por considerá-la responsável pelo pagamento das multas não assumidas pelo X; Starlink recorreu ao STF para que seus ativos sejam descongelados
A Starlink, empresa de internet por satélite de Elon Musk, anunciou nesta terça-feira (3) que vai cumprir a ordem da Justiça brasileira para bloquear a rede social X no país. Com mais de 250 mil clientes no Brasil, principalmente em áreas remotas, a empresa havia afirmado no último domingo à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que não acataria a ordem de suspensão do X, manifestou o presidente da agência estatal, Carlos Baigorri.
Hoje, no entanto, a Starlink anunciou que vai se unir aos demais provedores de internet, que já bloquearam o X. A rede social tinha mais de 22 milhões de usuários no país, segundo o site especializado DataReportal. “Independentemente do tratamento ilegal dispensado à Starlink ao congelar nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil”, publicou a empresa nessa plataforma.
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Moraes restringiu as contas da Starlink por considerá-la responsável pelo pagamento das multas não assumidas pelo X, ressaltou a empresa, que opera no país desde 2022, principalmente em comunidades da Amazônia. A Starlink recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) em busca de que seus ativos sejam descongelados, sem sucesso até o momento.
“Seguimos recorrendo a todas as vias legais, assim como outros que concordam que as ordens recentes do ministro Alexandre de Moraes, violam a Constituição brasileira”, publicou a empresa hoje. Caso não cumprisse a ordem de bloqueio, a Starlink estaria sujeita a multas e a perder a autorização para operar no país, segundo o presidente da Anatel.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
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