Depois de denúncias de casos de improbidade administrativa que estariam ocorrendo na Prefeitura de Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio de procedimento preparatório, que incluiu visitas presenciais, detectou que cinco ‘servidores fantasmas’, três homens e duas mulheres, não apareciam para trabalhar, embora recebessem salário.
Além deles, a lista inclui ainda o secretário de obras e a diretora de Recursos Humanos do município, responsáveis pelas contratações, que segundo o MPMG, tinham ciência da situação mas não tomaram nenhuma atitude.
Por este motivo, o Ministério Público expediu Recomendação à prefeitura de Ibirité para que os sete servidores que ocupam cargos comissionados na estrutura administrativa sejam exonerados.
O MPMG solicitou ainda que a prefeitura encaminhe cópias dos atos de exoneração em até cinco dias e divulgue a dispensa dos ocupantes de cargos comissionados fantasmas, por 15 dias, em comunicados nos meios de comunicação oficiais e na imprensa local.
Ainda segundo o órgão, “caso a Recomendação não seja seguida, os gestores e servidores “implicarão a assunção de responsabilidade e caracterização do dolo, mesmo que eventual, no âmbito da Improbidade Administrativa, sem que possa ser alegado, posteriormente, desconhecimento do tema”.
A CNN tenta contato com a Prefeitura de Ibirité para comentar o caso.
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