O governo de São Paulo realizou um leilão na B3 para a privatização da construção e manutenção de 33 escolas estaduais.
Em entrevista exclusiva ao CNN Arena desta terça-feira (29), o secretário de Educação, Renato Feder, explicou os detalhes e benefícios desse processo de concessão.
Segundo Feder, a iniciativa surge após visitas a diversas escolas do estado, muitas delas com décadas de existência.
Apesar dos investimentos recordes em reformas e ampliações nos últimos dois anos, superando R$ 1 bilhão anualmente, o secretário ressalta a necessidade de recursos adicionais para atender às mais de 5 mil escolas da rede.
Ampliação da capacidade educacional
A concessão visa principalmente a construção de novas unidades escolares. “Além de tudo que a gente está fazendo, a gente consegue ampliar com esses investimentos a construção de 17 escolas, mais as 16 da semana que vem, são 33 escolas para mais de 35 mil alunos”, afirmou Feder.
O secretário destacou que a privatização permitirá que o Estado foque no aspecto pedagógico, enquanto a iniciativa privada se encarregará da construção e manutenção das unidades.
“O diretor da escola que vai assumir essa escola nova, ele já assume a escola mais rápido, ele se preocupa com a aprendizagem enquanto a iniciativa privada vai se preocupar com a construção e manutenção”, explicou.
Vantagens econômicas e operacionais
Feder ressaltou que a concessão foi bem-sucedida, resultando em um desconto significativo para o Estado.
Além da economia de recursos, o modelo permite que a iniciativa privada cuide de aspectos não essenciais, como manutenção, TI e alimentação, liberando o Estado para focar na qualidade do ensino.
“A gente está muito satisfeito com esse resultado que aconteceu hoje com essa concessão, onde a iniciativa privada coloca o capital adicional para cuidar dos nossos alunos”, concluiu o secretário, demonstrando otimismo quanto ao futuro da educação pública no estado de São Paulo.
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