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Seca no Pantanal pode levar o bioma a colapso e ao ponto de não retorno

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (3) pelo WWF Brasil alertou para a possibilidade de que as secas seguidas, combinadas com incêndios florestais e desmatamento, levem o Pantanal à possibilidade de chegar ao ponto de não retorno, quando o meio ambiente perde a capacidade de regeneração.

A situação em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, conhecida como a capital do Pantanal, é preocupante. A última chuva relevante caiu em fevereiro, com um acumulado de 221 milímetros ao longo do mês. Desde então, as precipitações têm sido irregulares e praticamente inexistentes.

As temperaturas na cidade têm ficado cerca de 5 graus acima da média para essa época do ano. Enquanto os termômetros deveriam marcar aproximadamente 29°C, eles têm registrado entre 34°C e 35°C. Sem chuva e com o calor intenso, o tempo fica seco, a vegetação ressecada e não há umidade no solo.

Corumbá é atualmente a cidade com mais focos de incêndio no país neste ano, com mais de 3.600 registrados. Mapeamentos realizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indicam que grande parte do Brasil, incluindo os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde se localiza o Pantanal, apresenta risco muito alto de incêndios.

Cuiabá e Campo Grande foram as capitais mais secas do país, com índices de umidade abaixo de 20%, situação crítica considerando que o ideal para a saúde humana e ambiental é uma umidade em torno de 60%.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais

(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)

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