A interrupção global de TI que afetou empresas de mídia, bancos e empresas de telecomunicações em todo o mundo nesta sexta-feira (19) não está sendo tratada como um ato malicioso, disse uma fonte de segurança do governo do Reino Unido à Reuters.
A fonte, falando sob condição de anonimato, disse que os especialistas em segurança não estavam tratando o assunto como uma questão de segurança cibernética.
Por enquanto, especialistas em TI tratam a crise global como possivelmente relacionada a um software de antivírus corporativo da empresa CrowdStrike — focada em clientes governamentais e em grandes corporações.
“Parece que isso afetou as máquinas Windows com este software instalado, fazendo com que travassem (erro de tela azul) e ficassem presas em loops de inicialização”, disse o professor Salil Kanhere, da Universidade de New South Wales, em Sydney.
“Uma atualização de seu software parece ter sido lançada globalmente sem os devidos testes”, afirmou Kanhere.
Entenda a falha cibernética global que afetou voos, bancos e hospitais
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