Na tarde da última quinta-feira (6), os corredores do Teatro Miguel Santana, no Pelourinho, vibraram com a energia contagiante do Balé Folclórico da Bahia, enquanto alunos da Escola Municipal Comunitária da Histart testemunharam uma jornada cultural intensa. A ação faz parte de um projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal da Educação (Smed), em parceria com o grupo cultural, com o intuito de levar conhecimento aos estudantes sobre as raízes culturais da capital baiana.
O grupo foi recepcionado com uma breve apresentação feita pelo diretor do Balé Folclórico, Vavá Botelho, revelando a história, importância e a essência do projeto. Os estudantes foram levados a uma viagem pelos tesouros culturais da Bahia. Desde o fascínio do Pantheon dos Orixás até a energia contagiante da capoeira, cada momento foi uma oportunidade de imersão na riqueza cultural do estado.
“Antes de tudo, me sinto muito honrado porque é uma possibilidade que a gente tem, através do Balé Folclórico da Bahia, de proporcionar uma vivência diferente da maioria dessas crianças e adolescentes que vêm de escolas públicas, onde a grande maioria reside em bairros com a vulnerabilidade social muito grande”, pontuou. O Balé Folclórico da Bahia busca representar o folclore baiano e danças do candomblé, destacando a importância da música e da dança nessas tradições.
O impacto dessa experiência transcende as paredes do teatro. Diana Matos, uma das professoras envolvidas no projeto, destaca a importância de os alunos se conectarem com suas raízes: “Esse projeto abre horizontes, né? Porque muitos dos nossos meninos são da cidade, mas não conhecem a cidade. Então é importante que eles venham, conheçam, entendam as suas raízes, né? Quem são os meus ancestrais? Como essa cidade foi construída? Qual o papel de cada um na manutenção disso tudo?”, refletiu.
Para muitos alunos, como Pamela Santos, do 8º ano, essa foi a primeira vez vivenciando uma experiência tão enriquecedora. “Nunca tinha visto uma apresentação como essa, acho muito importante a gente conhecer mais”, compartilhou.
Próximos encontros – O projeto segue até o fim deste ano com a visita de mais unidades de ensino. Ainda em junho, no dia 13, será a vez dos alunos da Escola Municipal Leovicia Andrade. Em julho, a Escola Olga Figueiredo de Azevedo e a Escola Municipal Adroaldo Ribeiro Costa farão a vista nos dias 11 e 25, respectivamente.
Já em agosto, nos dias 8 e 22, a visita será feita pelos os alunos das escolas municipais Teodoro Sampaio e Luiza Mahim. Em setembro estão previstas as participações da Escola Municipal Sebastião Dias, no dia 12; Elysio Athaíde, no dia 19, e a Escola Municipal de Pituaçu, no dia 17. Por fim, em novembro, será a vez das escolas municipais Arlete Magalhães e Cidade de Jequié nos dias 17 e 24, respectivamente.
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