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Polícia Federal prende quatro por disseminação de desinformação em eleições no Rio

Grupo era responsável por contratar pessoas para se infiltrar em locais com grande circulação de público, como mercados e pontos de ônibus, com o objetivo de propagar mentiras sobre candidatos a prefeito

Divulgação/Polícia Federal
PF revelou que a campanha de desinformação era acompanhada por um sistema de monitoramento, que incluía relatórios diários sobre as atividades realizadas

A Polícia Federal realizou a prisão de quatro indivíduos suspeitos de disseminar informações enganosas durante as últimas três eleições em diversas cidades do Rio de Janeiro. O grupo era responsável por contratar pessoas para se infiltrar em locais com grande circulação de público, como mercados e pontos de ônibus, com o objetivo de propagar mentiras sobre candidatos a prefeito. Os infiltrados recebiam uma remuneração mensal de R$ 2.000, enquanto os coordenadores da operação criminosa ganhavam R$ 5.000, sendo estes últimos contratados pela prefeitura.

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Os coordenadores da ação eram exonerados em anos eleitorais e substituídos por intermediários, conhecidos como “laranjas”, para garantir que os pagamentos continuassem a ser feitos com recursos públicos. Os líderes dessa organização criminosa já haviam ocupado cargos públicos em várias cidades do estado do Rio. Originário de São João de Meriti, o grupo atuou em eleições de dez municípios fluminenses, impactando os pleitos de 2016, 2020 e 2024.

A PF revelou que a campanha de desinformação era acompanhada por um sistema de monitoramento, que incluía relatórios diários sobre as atividades realizadas. Além das prisões, a operação resultou na execução de 15 mandados de busca e apreensão. A Justiça Eleitoral também determinou o bloqueio de bens no valor de R$ 1 milhão para cada um dos investigados, como parte das medidas para coibir a prática criminosa.

Essas ações da Polícia Federal visam combater a desinformação e proteger a integridade do processo eleitoral no Brasil. A atuação do grupo criminoso demonstra a necessidade de vigilância constante em relação a práticas que possam comprometer a democracia e a transparência nas eleições. A investigação continua, e novas informações podem surgir à medida que os desdobramentos da operação se desenrolam.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller

Fonte: Clique aqui

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