Categories: Economia

Para especialistas, ameaças de Trump não devem frear comércio do Brics

&NewLine;<&excl;-- WP QUADS Content Ad Plugin v&period; 2&period;0&period;94&period;1 -->&NewLine;<div class&equals;"quads-location quads-ad1" id&equals;"quads-ad1" style&equals;"float&colon;none&semi;margin&colon;0px&semi;">&NewLine;&NewLine;<&sol;div>&NewLine;<p><&sol;p>&NewLine;<div>&NewLine;<p><strong>As ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos&comma; Donald Trump&comma; não devem impedir que os países do Brics avancem em relações comerciais que priorizem as moedas de cada país ao invés do dólar&period;<&sol;strong> Esta é a avaliação de especialistas entrevistados pela <strong>Agência Brasil<&sol;strong>&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Após a divulgação da Declaração Final da 17ª Reunião de Cúpula&comma; a Declaração do Rio de Janeiro&comma; na qual os membros do Brics defendem uma ordem mundial &OpenCurlyDoubleQuote;mais justa”&comma; Trump ameaçou taxas extras a produtos de países que se alinhem ao grupo&comma; formado por 11 nações&comma; entre elas Brasil Rússia Índia&comma; China e África do Sul&period; A ameaça foi publicada no perfil de Trump na rede Truth Social&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;Eu diria que ele não vai ser bem-sucedido”&comma; defende o professor titular da Universidade Estadual de Campinas &lpar;Unicamp&rpar;&comma; Luiz Belluzzo&period; Para ele&comma; os países sentem o impacto do uso do dólar como moeda base do comércio global&comma; na valorização e desvalorização constante de suas moedas&comma; e buscam reduzir os impactos nas próprias economias&period;  <&sol;p>&NewLine;<p>Segundo Belluzzo&comma; essa busca não é algo novo&period; <strong>As negociações bilaterais&comma; ou seja&comma; entre dois países&comma; que priorizem moedas locais já estão em curso e não devem regredir&period; <&sol;strong><&sol;p>&NewLine;<p><a rel&equals;"nofollow" target&equals;"&lowbar;blank" href&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;whatsapp&period;com&sol;channel&sol;0029VaoRTgrInlqYLSk59B2M" target&equals;"&lowbar;blank">&gt&semi;&gt&semi; Siga o canal da <strong>Agência Brasil<&sol;strong> no WhatsApp<&sol;a><&sol;p>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;Os países do Brics não estão buscando a criação de uma outra moeda reserva&period; Eles estão&comma; na verdade&comma; tentando estabelecer relações em suas moedas&period; São os acordos bilaterais&comma; como a China e o Brasil&comma; a China e a Índia&comma; etc&period; São acordos bilaterais que escapam às determinações do dólar”&comma; explica&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;E assim você vai criando uma zona monetária em que as moedas nacionais é que funcionam como meios de pagamento”&period;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p>O professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília &lpar;UnB&rpar; Antonio Jorge Ramalho da Rocha concorda que&comma; por enquanto&comma; as ameaças de Trump não devem ter impacto&period;<&sol;p>&NewLine;<p><strong>&OpenCurlyDoubleQuote;O atual presidente americano gosta de vociferar ameaças&comma; gerando desconfianças que em nada contribuem para o enfrentamento dos verdadeiros problemas globais&period; Seu gosto por taxação só trará mais prejuízo à sua própria população e estimulará os demais países a construir agendas que dependam cada vez menos dos EUA&period;”<&sol;strong><&sol;p>&NewLine;<p>De acordo com Rocha&comma; as ações de Trump apenas aceleram buscas por alternativas ao dólar&period; &OpenCurlyDoubleQuote;No Brics a discussão sobre o recurso a moedas locais e arranjos monetários contingentes é antiga e visa sobretudo à redução de custos de transação&period; A redução do uso do dólar estadunidense como moeda de troca e reserva de valor está em curso lentamente&comma; em parte devido às inseguranças criadas pelo governo dos EUA em relação a sua economia&period; Não se vislumbra uma &OpenCurlyQuote;desdolarização’&comma; mas a redução do uso do dólar&comma; substituído por outras moedas&comma; em especial o Euro&comma; e por arranjos baseados em moedas digitais de bancos centrais&period; O comportamento do atual governo dos EUA apenas acelera esse processo&period;”<&sol;p>&NewLine;<h2>Proteção <&sol;h2>&NewLine;<p>O diretor-executivo do Brasil no Fundo Monetário Internacional &lpar;FMI&rpar;&comma; André Roncaglia&comma; considera importante a tentativa de formar relações bilaterais entre sistemas de pagamentos nacionais&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;A ideia é justamente criar uma infraestrutura monetária que permita aos países diminuírem os custos de transação nas operações comerciais e gerar um aprendizado para os países menores&comma; que têm sistemas de pagamentos menos sofisticados&comma; para que eles também vão construindo os seus&period;”<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<p>De acordo com Roncaglia&comma; o fortalecimento dessa rede pode inclusive proteger os países no caso de uma crise do dólar ou do euro&period;<&sol;p>&NewLine;<p><strong>&OpenCurlyDoubleQuote;No caso de um choque sistêmico em que a hegemonia do dólar e do euro se vejam fragilizadas e o mundo se veja numa situação&comma; vamos dizer assim&comma; sem um norte claro&comma; você ter essa infraestrutura oferece algo muito importante para os países que é a resiliência&period; Você não ter que passar pelo circuito do dólar em uma situação de crise da moeda americana&comma; te permite proteger a sua economia”&period;<&sol;strong><&sol;p>&NewLine;<p>Em relação ao próprio FMI&comma; que também aparece na Declaração do Rio de Janeiro&comma; os países pedem por procedimentos de gestão aprimorados&comma; inclusive por meio de um processo de seleção inclusivo e baseado no mérito&comma; que aumentaria a diversidade regional e a representação dos Países em Desenvolvimento e Mercados Emergentes &lpar;PDMEs&rpar; na liderança tanto do FMI quanto do Grupo Banco Mundial &lpar;GBM&rpar;&comma; bem como o papel e a participação das mulheres no nível gerencial&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Além disso&comma; defendem que&comma; no contexto atual de incerteza e volatilidade&comma; o FMI deve permanecer com recursos adequados e ágil&comma; no centro da Rede de Segurança Financeira Global &lpar;RSFG&rpar;&comma; para apoiar efetivamente seus membros&comma; particularmente os países mais vulneráveis&period;<&sol;p>&NewLine;<blockquote>&NewLine;<p>&OpenCurlyDoubleQuote;A gente conseguiu um avanço substancial&comma; que é criar uma carta de uma missão compartilhada dos Brics no sentido da reforma de governança desses órgãos&comma; o que não é fácil dada a heterogeneidade dos países&period; São países muito diferentes&comma; com ciclos políticos muito diferentes&comma; com estruturas econômicas diferentes&comma; mas a ideia é tentar encontrar um campo comum de atuação”&comma; diz Roncaglia&period;<&sol;p>&NewLine;<&sol;blockquote>&NewLine;<h2>Documentos do Brics<&sol;h2>&NewLine;<p><strong>O comunicado final dos países do Brics condenou o uso de medidas como sanções comerciais e elevações unilaterais de tarifas como instrumentos políticos&period; <&sol;strong>O texto&comma; no entanto&comma; não mencionou diretamente os Estados Unidos nem o governo Donald Trump&period; <&sol;p>&NewLine;<p>Segundo o documento&comma; o protecionismo comercial contrário ao direito internacional prejudica o desenvolvimento de países mais pobres e amplia a desigualdade global&period; Isso resulta no aprofundamento da exclusão digital e no aumento dos desafios ambientais&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Já o <strong>comunicado final dos ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do grupo indica que houve progresso na identificação de possíveis caminhos para a &OpenCurlyDoubleQuote;interoperabilidade” dos sistemas de pagamentos de países membros&period;<&sol;strong><&sol;p>&NewLine;<p>De acordo com o documento&comma; os países avançaram em reconhecer formas de estimular as transações em moedas locais dos membros do Brics e de reduzir custos nas operações&period; O texto&comma; no entanto&comma; não detalha os progressos alcançados&period; Isso porque as negociações continuarão no segundo semestre&comma; antes que a Índia assuma o comando do Brics&comma; em 1º de janeiro de 2026&period;<&sol;p>&NewLine;<h2>Brics<&sol;h2>&NewLine;<p>O Brics é um bloco que reúne representantes de 11 países-membros permanentes&colon; Brasil&comma; Rússia&comma; Índia&comma; China&comma; África do Sul&comma; Irã&comma; Arábia Saudita&comma; Egito&comma; Etiópia&comma; Emirados Árabes Unidos e Indonésia&period; <&sol;p>&NewLine;<p>Também participam os países-parceiros&colon; Belarus&comma; Bolívia&comma; Cazaquistão&comma; Tailândia&comma; Cuba&comma; Uganda&comma; Malásia&comma; Nigéria&comma; Vietnã e Uzbequistão&period; Sob a presidência do Brasil&comma; a 17ª Reunião de Cúpula do Brics começou neste domingo &lpar;6&rpar; no Rio de Janeiro  e termina hoje&period; <&sol;p>&NewLine;<p><strong>Os 11 países representam 39&percnt; da economia mundial&comma; 48&comma;5&percnt; da população do planeta e 23&percnt; do comércio global&period;<&sol;strong> Em 2024&comma; países do Brics receberam 36&percnt; de tudo que foi exportado pelo Brasil&comma; enquanto nós compramos desses países 34&percnt; do total do que importamos&period;<&sol;p>&NewLine;<p> <&sol;p>&NewLine;<p> <&excl;-- Relacionada --><&sol;p>&NewLine;<p> <&excl;-- Relacionada -->&NewLine; <&sol;div>&NewLine;<p><a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;agenciabrasil&period;ebc&period;com&period;br&sol;economia&sol;noticia&sol;2025-07&sol;para-especialistas-ameacas-de-trump-nao-devem-frear-comercio-do-brics">Fonte&colon; 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