O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), afirmou em entrevista ao Bastidores CNN que o Brasil tem potencial para ser um dos principais contribuintes na redução de emissões de gás carbônico no mundo.
Padilha destacou o papel crucial do país na luta contra as mudanças climáticas, especialmente devido à sua capacidade de reduzir o desmatamento na floresta amazônica.
“O Brasil é um dos países que pode mais contribuir para a redução de emissões de gás carbônico no mundo, exatamente pelo esforço de reduzir o desmatamento na floresta tropical”, declarou o ministro.
Ele ressaltou que a diminuição do desmatamento na Amazônia tem um impacto significativo na redução das emissões globais de carbono.
Padilha também comentou a próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será sediada pelo Brasil em 2025.
Embora não tenha revelado detalhes sobre quem presidirá o evento, o ministro expressou confiança na capacidade do presidente Lula de indicar alguém qualificado para o cargo.
“Vai ser a novidade desse encontro, a primeira COP30 no meio da Amazônia”, explicou Padilha, enfatizando a importância simbólica de realizar o evento na região.
Ele mencionou o esforço conjunto do governo federal, do governo do Estado do Pará e da Prefeitura de Belém para preparar a infraestrutura necessária.
O ministro ressaltou os recentes avanços legislativos que posicionam o Brasil como um potencial líder na transição ecológica.
Entre as medidas aprovadas no Congresso Nacional, Padilha citou o marco regulatório do combustível do futuro, incentivos aos biocombustíveis e ao biodiesel, além de iniciativas para promover energia solar, eólica e hidrogênio verde.
“O Brasil tem tudo para liderar os esforços na energia solar, na energia eólica, hidrogênio verde também aprovado no Congresso Nacional”, afirmou Padilha, destacando o potencial do país para protagonizar a transição para uma economia de baixo carbono.
Padilha também abordou os efeitos tangíveis das mudanças climáticas no Brasil, citando eventos recentes como as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca na região amazônica. Ele argumentou que esses fenômenos demonstram a urgência de ações concretas para combater a crise climática.
“Qualquer discurso negacionista sobre isso, na minha opinião, caiu por terra”, declarou o ministro, enfatizando que os impactos das mudanças climáticas já são evidentes na vida cotidiana, na economia e na saúde dos brasileiros.
Padilha concluiu ressaltando a necessidade de ações imediatas para reverter esses impactos e posicionar o Brasil como líder global na luta contra as mudanças climáticas.
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