A segunda edição da Feira de Ciências e Cultura (Feccult) do Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Góes, localizado em Catu, teve início na terça-feira (29). O evento, que acontecerá até esta quinta-feira (31), se destaca, este ano, por fazer parte da Rota Científica Sul-Americana, um movimento internacional que envolve vários países da América Latina, visando promover o fortalecimento da Educação Científica, Básica e Superior. A Feccult conta com, aproximadamente, 50 projetos de iniciação científica desenvolvidos por alunos de diversas cidades da Bahia, como Catu, Alagoinhas, Conde, Serrinha e Salvador, além de três trabalhos de estudantes do México.
O diretor do Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Góes, Apoena Júlio, destacou a importância da realização da feira científica. “Fazer ciência é proporcionar uma educação muito mais prática do que teórica, o que diretamente mexe com a visão de mundo do estudante e do próprio professor. Realizar eventos como este me leva à gratificação máxima como professor e como cidadão”, disse.
O evento surgiu em 2023 com o objetivo de ressignificar a Feira de Ciências das Escolas Estaduais de Catu. A presença internacional é fruto de uma parceria iniciada em 2022, quando uma equipe do colégio participou da Rota Científica no Chile, estabelecendo a conexão que tornou possível a participação de projetos estrangeiros nesta edição. Além dos projetos científicos que estão sendo expostos pelos estudantes, a programação inclui apresentações culturais dos alunos do colégio, com atividades de canto, dança, música e teatro, criando um espaço que valoriza tanto a ciência quanto a cultura local.
“Apresentar o meu projeto na feira tem um valor importantíssimo, pois é essencial para o meu desenvolvimento e faz parte da minha trajetória no universo da iniciação científica. A escola sempre esteve muito empenhada em ajudar os estudantes a encontrarem suas áreas de interesse, através de programas, projetos e atividades em geral, e tem um papel enorme na minha participação na feira. Está sendo uma experiência maravilhosa, principalmente pela troca cultural com pessoas de outro país”, afirmou Hanna Araujo Braga de Oliveira, 17 anos, aluna do 2º ano do Colégio Estadual de Tempo Integral de Catu. Ela apresentou o projeto “Eu era quase uma escrava: memórias das mulheres catuenses (Bahia, 1950-2000)”, que examina a migração de trabalhadores rurais para áreas urbanas em Catu no final do Século XX e analisa os impactos econômicos, sociais e políticos desse movimento no contexto da expansão petrolífera local.
Fonte: Ascom/SEC
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