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Neblina paralisa operações do porto de Santos por 7 horas

As operações do porto de Santos (SP), o maior da América Latina, ficaram suspensas por cerca de sete horas na manhã desta quinta-feira (22) em razão de uma forte neblina que prejudicou a visibilidade no litoral paulista.

De acordo com a Capitania dos Portos de São Paulo, o terminal ficou fechado a partir das 4h50, quando a visibilidade para navegações permaneceu abaixo de 500 metros. A operação foi retomada às 12h10, momento em que a visibilidade já estava acima de 1.000 metros.

As condições climáticas também provocaram a interrupção no funcionamento na balsa entre Santos e Guarujá, que ficou fechada entre 4h10 e 9h36.

Dentre as oito travessias no litoral paulista, outras duas também foram interrompidas:

  • A travessia entre Santos e Vicente de Carvalho interrompida às 5h10, com retomada das operações às 9h06. No momento, opera com duas embarcações, com intervalos de 20 minutos.
  • A travessia entre Bertioga e Guarujá teve a primeira interrupção às 7h20, com retorno às 8h20; e a segunda às 8h29, com retomada às 8h56. No momento, a travessia opera com uma embarcação, com tempo médio de espera de 40 minutos.

A diretora do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, Jamille Consulin, diz que é fundamental considerar as condições climáticas e seguir protocolos estabelecidos para evitar qualquer tipo de acidente grave.

Neblina e nevoeiro: qual a diferença?

Os fenômenos climáticos conhecidos como neblina e nevoeiro são os responsáveis por causar uma redução na visibilidade durante as navegações, o que pode representar desafios para operações seguras.

A diferença entre eles é, principalmente, a sua densidade relacionada, diretamente, à visibilidade que proporcionam. Dessa forma, o nevoeiro é mais denso e ocorre com maior frequência durante a madrugada e o início da manhã, o que reduz a visibilidade de maneira mais acentuada.

Já a neblina tem menor densidade e, embora também afete a visibilidade, permite uma visão mais clara quando comparada ao nevoeiro. Para André Gomes Penaforte, meteorologista da Defesa Civil de São Paulo, ambos os fenômenos são resultados da combinação entre diversos fatores meteorológicos, bem como a umidade do oceano em contato com o relevo, temperaturas ambientes mais elevadas e a temperatura do oceano acima da média.

“Tudo isso acaba formando o nevoeiro no litoral do Estado de São Paulo, interferindo nas práticas marítimas”, ressaltou Penaforte.

* Sob supervisão

Fonte: Clique aqui

Redação

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