Nesta semana, de 10 a 14 de junho, ocorre uma missão de análise do Projeto Reflorestar e Produzir (PRP) no Baixo Sul da Bahia. O objetivo é reconhecer e validar uma proposta de projeto com potencial para gerar 1,2 milhões de toneladas de CO2 em 20 anos, beneficiando agricultores familiares da região.
O projeto, apoiado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), envolve diversas organizações parceiras, incluindo a Cooperativa dos Representantes Comerciais Autônomos da Zona da Mata (Coopermata), o Consórcio Intermunicipal do Mosaico das APAs do Baixo Sul da Bahia (Ciapra), o Fundo Livelihoods, a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), a Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), a Bahia Cacau, primeira fábrica de chocolate da agricultura familiar do Brasil, e a Biofábrica.
O Fundo Livelihoods, uma instituição francesa voltada para a sustentabilidade ambiental e social, estima que o projeto possa receber um investimento de 4 a 5 milhões de euros, para promover ações de mitigação das mudanças climáticas através da agricultura familiar. A missão inclui visitas a locais estratégicos como a Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidaria da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba), da marca Bahia Cacau, propriedades agrícolas em Ibirapitanga, Presidente Tancredo Neves, Teolândia, Wenceslau Guimarães e Gandu, além do Instituto Biofábrica da Bahia e a sede da Coopermata e do CIAPRA.
Cida Oliva, coordenadora executiva do Projeto Parceiros da Mata, enfatizou a importância dessa missão. “Esta missão de reconhecimento e validação para a construção de um futuro projeto na região da Mata Atlântica, apresenta mais uma alternativa de sustentabilidade para a agricultura familiar no Território Baixo Sul, com potencial de gerar 1,2 milhões de toneladas de carbono em 20 anos, contribuindo com as ações de mitigação das mudanças climáticas e beneficiando q agricultura familiar. A construção por esse coletivo de organizações tendo como proponente a Unicafes, demonstra o compromisso e unidade em torno da Agricultura familiar e sustentabilidade”.
Durante a missão, as organizações envolvidas vão avaliar o potencial para elaboração do projeto e calcular a quantidade de carbono que pode ser gerada e negociada futuramente. O projeto busca beneficiar cerca de 5 mil famílias ao longo de 20 anos, com um investimento estimado em R$30 milhões de reais.
Durante a missão, as organizações envolvidas vão avaliar o potencial do projeto para promover o desenvolvimento sustentável e calcular a quantidade de carbono que pode ser gerada e negociada. O projeto busca beneficiar cerca de cinco mil famílias, ao longo de 20 anos, com um investimento estimado em R$30 milhões.
Fonte: Ascom/CAR
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