Um dia voltado ao conhecimento e à exploração dos biomas da Bahia destacou as atividades da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) na Colônia Penal de Simões Filho (CPSF).
Nesta terça-feira (22), o anexo do Colégio Estadual Doutor Berlindo Mamede de Oliveira, localizado dentro da unidade, foi o espaço onde privados de liberdade puderam apresentar trabalhos sobre a Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado, ressaltando a riqueza natural do estado e a importância da preservação ambiental. Além das apresentações, a programação incluiu visitas aos pavilhões da unidade, onde foram apresentados os projetos da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Para o chefe de gabinete da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Marcius Gomes, a atividade no Complexo significa uma oportunidade de inclusão e transformação.
“Essa programação na Colônia representa um passo importante para promover a diversidade, criando possibilidades e oportunidades para todos. Ao longo da SNCT, exploramos diferentes contextos, desde quilombos e aldeias até áreas rurais, encerrando aqui numa Colônia Penal, com o tema ‘Privados de Liberdade e Produção do Conhecimento’. O que foi produzido carrega um significado profundo. A arte, com sua capacidade expressiva, revela o imenso potencial de cada um no processo de ressocialização”, afirma.
O evento também contou com a presença da coordenadora de Jovens e Adultos da Secretaria da Educação (SEC), Carla Ferreira, que destacou a importância de desenvolver atividades que integrem arte e cultura. A coordenadora Educacional da CPSF, Valuza Saraiva, enfatizou a necessidade de fundamentar o currículo nos direitos de aprendizagem, com base no conhecimento científico. Também presente, o vereador Sílvio Humberto abordou a importância da popularização do saber. O encontro reuniu gestores, policiais penais e equipes de professores.
Fonte: Ascom/Secti
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