Queimada começou no domingo com suspeita de uma ação criminosa; avanço das chamas foi acelerado pelas condições climáticas, que incluem um período de quase cinco meses sem chuvas e altas temperaturas
Um incêndio de grandes proporções no Parque Nacional de Brasília completou seu terceiro dia, iniciando no último domingo (15). A suspeita é de que a origem do fogo esteja relacionada a ações criminosas, o que resultou em uma densa nuvem de fumaça cobrindo a capital. Como consequência, as aulas foram suspensas e os moradores da área de proteção ambiental foram forçados a evacuar suas residências. A fumaça voltou a afetar diversos bairros de Brasília, com o incêndio começando nas proximidades da Granja do Torto.
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O avanço das chamas foi acelerado pelas condições climáticas, que incluem um período prolongado de quase cinco meses sem chuvas e altas temperaturas. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), cerca de 3.000 hectares de cerrado já foram devastados. Além da destruição da vegetação do cerrado, o incêndio também comprometeu a mata de galeria, que desempenha um papel crucial na proteção dos rios e é especialmente vulnerável ao calor intenso.
Essa situação representa um sério risco para a bacia hidrográfica da região, que depende da integridade desses ecossistemas. Para combater o incêndio, uma força-tarefa composta por 500 agentes foi mobilizada, incluindo o uso de um avião para lançamento de água, caminhões-pipa das Forças Armadas e dois helicópteros.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
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