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Força-tarefa faz operação para conter ligações do PCC na política de Araçatuba

Ofensiva ainda apura os crimes de tráfico de drogas e de homicídios envolvendo a facção; investigação aponta para ‘político influente’ da região do município que seria beneficiado e financiado pela organização criminosa

Divulgação/SSP-SP
Aparato policial foi às ruas para cumprir 35 ordens de prisão temporária e vasculhar 104 endereços em cidades paulistas

Uma força-tarefa das Polícias Civil e Militar de São Paulo e do Ministério Público estadual deflagrou na manhã desta sexta-feira (6), a “Operação Ligações Perigosas” que visa conter a escalada do PCC na política de Araçatuba e em outras cidades da região no interior paulista. A ofensiva ainda apura os crimes de tráfico de drogas e de homicídios envolvendo a facção. A investigação aponta para “político influente” da região que seria beneficiado e financiado pela organização criminosa.  Os promotores identificaram movimento que envolve um vereador com faccionados que se “organizavam politicamente” fazendo até manifestos contra as alterações legislativas que tratam das saidinhas temporárias.

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Araçatuba, com cerca de 210 mil habitantes, fica a 510 quilômetros de São Paulo. O aparato policial foi às ruas para cumprir 35 ordens de prisão temporária e vasculhar 104 endereços em cidades paulistas (Araçatuba, Rosana, Birigui, Penápolis, São Paulo, Paraguaçu Paulista, Assis) e em Mato Grosso do Sul (Dourados e Anhumas). Parte dos mandados de busca e apreensão está sendo cumprida no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto, no Centro de Progressão Penitenciária de Valparaíso e na Penitenciária de Lavínia, nos quais líderes do PCC estão custodiados.

Segundo os promotores do Gaeco – braço do Ministério Público que combate o crime organizado – eles distribuíam ordens de dentro dos presídios para a prática de crimes nas ruas de Araçatuba.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Keller

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