No final de agosto, presidente havia se queixado da demora da autarquia na aprovação de medicamentos
Na primeira reunião após críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, voltou a destacar as dificuldades enfrentadas pela agência devido à falta de funcionários. No final de agosto, Lula havia se queixado da demora da Anvisa na aprovação de medicamentos. Durante a reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa, Barra Torres afirmou que o governo federal já foi alertado sobre os impactos da equipe reduzida no trabalho da agência, mas ressaltou que, apesar disso, a Anvisa continua realizando um bom trabalho. Barra Torres enfatizou que a falta de pessoal não exime a agência de suas responsabilidades. Ele destacou que a característica dos servidores da Anvisa é assumir suas missões sem propor a retirada de responsabilidades. Essas declarações foram uma resposta ao discurso de Lula em agosto, quando o presidente afirmou que a Anvisa poderia ser mais rápida na aprovação de medicamentos se os servidores percebessem que a demora poderia afetar seus próprios familiares.
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Nesta quarta-feira (4), Barra Torres voltou a se manifestar, sem citar diretamente o nome de Lula. O presidente da Anvisa afirmou que é equivocado qualificar os servidores como pessoas que precisam da dor da morte de entes queridos para realizar seu trabalho. Ele também disse que as declarações de Lula colocam a população contra a Anvisa. Além do presidente da República, o agronegócio também critica a agência pela demora na aprovação de novos defensivos no país. Barra Torres defendeu a atuação da Anvisa, destacando que a agência trabalha com rigor técnico e responsabilidade, mesmo diante das adversidades. Ele reafirmou o compromisso da Anvisa com a saúde pública e a segurança dos produtos que chegam ao mercado, ressaltando que a qualidade do trabalho não pode ser comprometida pela pressão externa.
Publicado por Luisa Cardoso
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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