Ansiosa para ver o filho, que, pela primeira vez, desfilou no 7 de setembro, a técnica de enfermagem Derineldes Santos Lopes, de 52 anos, falou sobre o que esse momento representa para ela e toda a família. “Patriotismo, amor pelo nosso país, pelos nossos deveres cívicos. É um momento de emoção pra gente. Esse ano viemos prestigiar o meu filho de 19 anos, já nas Forças Armadas. Sabemos que é um caminho difícil de ser escolhido. E ele escolheu servir à pátria. Então, estou muito orgulhosa”, contou.
Cerca de 2 mil bombeiros e policiais militares baianos, que integram as unidades operacionais, administrativas, de ensino e da reserva remunerada (veteranos) desfilaram, assim como alunos e ex-alunos dos Colégios da Polícia Militar (CPM) e da creche da instituição. A frota de veículos da corporação foi representada por viaturas históricas, motocicletas, caminhões, motos náuticas e bases móveis.
“Os policiais militares também atuaram ao longo do trajeto do desfile, nos principais corredores de tráfego, nos acessos ao evento, nos pontos de ônibus e estações de transbordo”, explicou o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PMBA), coronel Paulo Coutinho.
A Banda de Música Maestro Wanderley, patrimônio cultural dos baianos, executou marchas e dobrados. O público assistiu, também, aos cães do Batalhão de Choque, ao Batalhão de Operações Especiais (Bope), aos cavalos do Esquadrão de Polícia Montada, ao sobrevoo da aeronave do Grupamento Aéreo (Graer) e aos policiais das Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipe), e da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), utilizando trajes camuflados.
A jornalista de 38 anos, Renata de Santa Maria Reis, levou o filho Bernardo de oito para acompanhar o ato cívico. “Acho muito importante ele conhecer a história da cidade, da independência e as autoridades que participam desse momento. O pai dele é salva-vidas e também desfilou, então ele já tem uma referência”, afirmou.
Outro momento bastante esperado foi a apresentação das Fanfarras Escolares, organizadas pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC). Mais de 600 estudantes de nove unidades escolares da capital e de 101 municípios baianos deram um show de talento ao executar coreografias e tocar instrumentos musicais de sopro e percussão. Para fortalecer a manutenção das bandas e estimular a participação dos estudantes em celebrações de acontecimentos históricos e culturais, foram investidos neste ano de 2024, R$ 1,5 milhão.
Representando a Bamasi, do Colégio Estadual Américo Simas, em Lauro de Freitas, Marcos Vinícius Santos, 23, atua há dois anos como porta cartel, função que identifica a categoria da corporação musical e é o destaque da fanfarra. “É um sentimento de amor, de paixão, a gente faz porque gosta. E acabamos vivendo a cultura do Brasil, que é muito importante”, disse.
Este ano, em Salvador, participaram, ainda, as bandas e fanfarras das seguintes unidades escolares: Colégio Estadual Raphael Serravalle, Colégio Estadual Pedro Paulo Marques e Marques, Colégio Estadual Luiz Viana, Colégio Estadual Professor Carlos Alberto, Colégio Estadual Azevedo Fernandes, Colégio Estadual Alfredo Agostinho de Deus e Colégio Estadual Raul Sá.
As festividades pela celebração da Independência do Brasil tiveram início em 25 de junho, em Cachoeira, e, no dia 2 de julho, em Salvador. Para finalizar as comemorações, o desfile cívico-militar, neste 7 de setembro, aconteceu tanto na capital como em toda a Bahia.
Segurança no desfile
Para reforçar o policiamento durante o ato cívico, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) ainda disponibilizou 268 câmeras, sendo 14 de reconhecimento facial. “Tivemos diversas forças de segurança estaduais, militares, da sociedade civil organizada, fazendo a sua participação. São quase dois mil policiais militares e bombeiros desfilando na Bahia”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
As ações de incremento policial seguiram até o término da celebração da independência na capital com o 30° Grito dos Excluídos, no bairro do Campo Grande, e seguiu até a Praça Castro Alves, Centro de Salvador. Sob o mote “Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?”, o ato contou com a tradicional participação popular e de movimentos sociais, religiosos e centrais sindicais. O objetivo foi motivar a luta contra as pessoas que sofrem, diariamente, todo tipo de discriminação.
Repórter: Simônica Capistrano/GOVBA
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