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Curso capacita servidores sobre boas práticas em diversidade e inclusão – Secretaria de Comunicação

Foto: Lucas Moura/ Secom PMS

Com o intuito de capacitar servidores, empregados públicos e colaboradores da Prefeitura sobre práticas inclusivas para pessoas com deficiência, especialmente para atuação durante as festas populares, a exemplo do Carnaval, a Secretaria Municipal de Gestão (Semge) realizou, na manhã desta quarta-feira (23), a palestra “Diversidade, Equidade e Inclusão – Trilha Diversidade no Carnaval”, no auditório do órgão, no Centro.

Os participantes tiveram acesso ao detalhamento de noções de linguagem inclusiva nos diferentes espaços públicos. “O curso foi estruturado exatamente para que pudéssemos dialogar sobre a melhor forma de realizar um atendimento qualitativo, humanizado e com um olhar mais respeitoso, empático e inclusivo para essas pessoas em específico, e para a questão da diversidade como um todo”, explicou Verena Sacramento, instrutora da atividade.

“Buscamos uma forma de melhorar ainda mais esse atendimento, como entender as necessidades das pessoas com deficiência, num diálogo extremamente necessário para todos os espaços, olhando cada sujeito como um ser plural em todo esse universo, tanto nesse contexto festivo como em todos os setores da sociedade”, acrescentou.

Uma das participantes na plateia da palestra, a engenheira mecânica Crislane Goes, de 32 anos, falou sobre a importância da iniciativa para pessoas com deficiência. “Tenho familiares nessa condição e vejo nesta palestra um grande passo para uma inclusão mais humanizada. Aprender sobre isso é sempre uma ótima oportunidade de utilizar o que ensinaram aqui no meu dia a dia e no âmbito profissional”.

Tatiane Maria, de 39 anos, é servidora pública e psicóloga. Diagnosticada com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), ela lembra que, até descobrir o transtorno, sofria muito com isso.

“Eu tinha um modo diferente de funcionar, era algo que eu sentia como uma incapacidade. E sempre estive nesse esforço exaustivo para me superar. E ter esse diagnóstico, embora tardio, foi libertador. Apesar de todo preconceito que ainda existe, hoje posso entender essas dificuldades e melhorar no que preciso. Dessa forma, tanto eu mesma tenho esse cuidado como as pessoas em meu entorno têm uma melhor condição de me ajudar com mais empatia”, avaliou.

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