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Crise hídrica atinge cidades do interior paulista com mais de 150 dias sem chuvas

São José do Rio Preto, por exemplo, desde 12 de abril não registrou precipitações relevantes, e entre 1º de janeiro e 11 de outubro, a quantidade de precipitação acumulada foi de apenas 635,5 mm

Eduardo Freitas/Prefeitura de São José do Rio Preto
Problema é agravado pela estiagem prolongada e pelas altas temperaturas

Cidades do interior paulista, como São José do Rio Preto, estão enfrentando uma grave crise hídrica, com mais de 150 dias sem chuvas significativas. Desde 12 de abril, a cidade não registrou precipitações relevantes, e entre 1º de janeiro e 11 de outubro, a quantidade de chuva acumulada foi de apenas 635,5 mm, o que representa quase 50% a menos em comparação ao mesmo período do ano anterior. A captação de água na represa municipal caiu para 220 litros por segundo, bem abaixo da média de 450 litros.

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Para tentar mitigar a escassez, a administração municipal intensificou a extração de água dos poços, mas reconhece que essa medida pode não ser suficiente para atender a demanda de sua população de 500 mil habitantes. O aumento de 3,09% no consumo de água em agosto também contribui para a deterioração da situação. Uma reunião foi agendada para discutir a possibilidade de implementar racionamento.

Em Birigui, a situação é igualmente preocupante, levando a prefeitura a considerar a declaração de estado de emergência em relação ao abastecimento. Embora ainda não tenha instaurado racionamento, a cidade tem buscado apoio de municípios vizinhos para o transporte de água e está utilizando poços artesianos para complementar a distribuição.

Esse cenário de crise hídrica é parte de um problema mais amplo que afeta várias regiões do estado, agravado pela estiagem prolongada e pelas altas temperaturas. A falta de chuvas e o aumento da demanda por água têm gerado preocupações sobre a sustentabilidade do abastecimento.

Além disso, a Prefeitura de Sorocaba declarou emergência climática e impôs uma multa de R$ 150 mil para quem for flagrado realizando queimadas, em resposta a um incêndio que devastou áreas de vegetação na cidade. Essa medida visa proteger o meio ambiente e minimizar os impactos das condições climáticas adversas.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller

Fonte: Clique aqui

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