Em agosto, o total de estrangeiros com carteira assinada alcançou a marca de 321.196 pessoas, o que representa o maior número desde 2020
A crescente escassez de mão de obra no Brasil tem levado a um aumento significativo nas contratações formais de trabalhadores estrangeiros. Entre janeiro e agosto deste ano, o número de imigrantes empregados no país subiu 53% em comparação ao mesmo período de 2023, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse crescimento é impulsionado, em grande parte, pela contratação de venezuelanos e cubanos, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, onde a oferta de empregos é robusta e o desemprego é inferior à média nacional. Em agosto, o total de estrangeiros com carteira assinada alcançou 321.196, o que representa o maior número desde 2020. A taxa de crescimento anual de trabalhadores estrangeiros empregados foi de 27,6%, evidenciando a dificuldade em encontrar mão de obra local.
Atualmente, os imigrantes correspondem a cerca de 0,6% do total de empregados formais no Brasil, refletindo a necessidade crescente de mão de obra. O aquecimento do mercado de trabalho e a falta de profissionais qualificados têm levado muitas empresas a buscar imigrantes. A consultoria RHBrasil, por exemplo, reportou um aumento de 123% nas contratações de estrangeiros entre janeiro e julho deste ano, com a maioria dos novos empregados sendo venezuelanos. Essa tendência mostra como as empresas estão se adaptando à demanda por mão de obra.
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A BRF, uma das maiores empresas do setor de proteína animal, possui um programa voltado para a contratação de imigrantes e atualmente conta com 8,3 mil estrangeiros em seu quadro de funcionários. A construtora Tenda também se destacou ao empregar refugiados durante a pandemia, observando que a rotatividade entre esses trabalhadores é inferior à dos brasileiros, o que pode ser um indicativo de maior estabilidade. Histórias de imigrantes como Malamine Mane, da Guiné-Bissau, e Liliana Gomez, da Venezuela, ilustram a busca por melhores oportunidades no Brasil. Mane, que atua como pedreiro, tem o sonho de adquirir uma casa para sua família, enquanto Gomez, formada em administração, almeja crescer na área administrativa. Esses relatos refletem a determinação de muitos imigrantes em construir uma nova vida no país.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Marcelo Seoane
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