Região registra 82 mil focos de incêndio em 2023, com aumento alarmante e impacto significativo no clima e na biodiversidade local
Dados recentes do Copernicus revelam que, nos últimos dias, o Sudoeste da Amazônia se destacou como a região com maior emissão de gases de efeito estufa no mundo. Essa informação é fundamentada na análise de aerossóis e monóxido de carbono detectados na área, que são responsáveis por intensificar o aquecimento global, impactando negativamente o clima e ameaçando diversas espécies de fauna e flora. Desde o início do ano até o dia 9 de setembro, a Amazônia já contabilizou mais de 82 mil focos de incêndio, um número que representa o dobro em comparação ao mesmo período do ano passado. O município de São Félix do Xingu lidera essa estatística, com 4.988 focos de calor.
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O prefeito local atribui essa situação alarmante à severa estiagem e à prática de queimadas para o preparo de terras agrícolas. O governo federal está atuando na Terra Indígena Apyterewa para combater as queimadas, enquanto a Polícia Federal investiga possíveis incêndios criminosos na região amazônica. A situação é especialmente crítica em áreas como o Parque Nacional do Jamanxim, onde as chamas se espalham rapidamente, dificultando a respiração dos habitantes e causando danos significativos ao meio ambiente. Em Novo Progresso, que ficou marcado pelo “Dia do Fogo” em 2019, a atual situação é considerada ainda mais grave do que em anos anteriores. A brigada de bombeiros enfrenta dificuldades para acessar as áreas afetadas, o que agrava a crise e aumenta a preocupação com a segurança e a saúde da população local.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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