Um levantamento feito com exclusividade para a CNN por empresas de segurança privada a nível nacional mostrou que o número de solicitações de serviço do setor em instituições de ensino teve um crescimento de 300% desde o ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo.
No dia 27 de março, um estudante matou a facadas a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, e feriu outras quatro pessoas.
Um outro ataque, no dia 5 de abril, em Blumenau, Santa Catarina, aumentou o pânico no país. Um criminoso invadiu a creche Cantinho Bom Pastor, matando quatro crianças e deixando outras cinco feridas.
O assunto é um dos mais comentados em grupos de pais de alunos. Muitas instituições de ensino começaram a solicitar orçamentos para reforço dos sistemas de segurança e é notório que a presença de vigilantes em portas de escolas aumentou desde os ataques.
Segundo a Primebid, que conecta clientes a fornecedores de serviços de segurança, registrou um aumento de quase 300% nas solicitações de orçamento até a quinta-feira (13), em relação ao mês anterior. A maioria dos serviços solicitados são instalação de câmeras, catracas, monitoramento remoto e contratação de vigilante desarmado ou vigilante de segurança pessoal privada.
A firma recebeu, ainda, demandas de prefeituras que buscam saber o preço médio para abertura de licitações. Foram pelo menos cinco solicitações somente na semana passada em regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Já a Gocil, empresa do setor de segurança, desde o caso em São Paulo, foram feitas 34 solicitações de orçamento para serviços de segurança em instituições de ensino em todo o Brasil, até esta segunda-feira (17). Comparado com o mês anterior, o aumento foi de mais de 112%.
A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), por exemplo, a fim de garantir a segurança de estudantes, professores e colaboradores, adotou novos protocolos e aumentou o efetivo de seguranças interno e externo dos campi, além de criar um canal direto com as polícias Civil, Metropolitana e Militar.
Já a escola Tuiuti, de Maringá, no Paraná, adotou treinamentos para os alunos e funcionários saberem lidar com situações em caso de ataques. Um vídeo que mostra um simulado de segurança na instituição viralizou nas redes sociais, com mais de 3 milhões de visualizações.
“Temos trabalhado com eles não somente esse aspecto de contingência, mas orientado quanto às notícias veiculadas e dado especial atenção à prevenção quanto às fake news relacionadas ao tema da violência nas escolas, no intuito de tranquilizá-los e manter a rotina normal na escola”, afirma o colégio em comunicado.
A iniciativa de manutenção de um diálogo amplo foi do Sindicato das Escolas Particulares do Noroeste do Paraná. Já o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), Benjamin Ribeiro, afirmou, além de sugerir às escolas muito mais cuidado e atenção, que o momento leva a uma necessidade de orientação às famílias.
“Tenham maior atenção com seus filhos, ficando alertas quanto a mudanças de atitudes, fiscalizando suas redes sociais. Se houver mudanças, é importante que alertem as escolas, que há muito já tem disponibilizado serviços de ajuda psicológica aos seus alunos e fazendo cada vez mais um trabalho de conscientização com seus alunos”, explicou Ribeiro.
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