Em 2024, o Brasil enfrentou um surto alarmante de dengue, com mais de 1,8 milhão de casos prováveis e confirmados registrados nas primeiras onze semanas do ano, conforme dados atualizados pelo Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde. Esta marca representa uma taxa sem precedentes, sendo o maior número desde o início da série histórica em 2000. Anteriormente, o recorde de casos prováveis havia sido em 2015, com 1.688.688, seguido por 2023, com 1.658.816. Comparativamente, no mesmo período do ano anterior, o Brasil tinha apenas 400.197 casos, evidenciando um aumento significativo na incidência da doença.
Em relação às fatalidades, 561 mortes foram confirmadas desde janeiro, com mais 1.020 casos em investigação. Em contraste, no ano de 2023, foram registrados 257 óbitos durante o mesmo período. Na Bahia, estado particularmente afetado, o número de mortes alcançou 18, com 272 cidades enfrentando epidemias de dengue, conforme dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).
A Divep da Sesab relata que 272 municípios baianos estão em estado de epidemia, abrangendo 65% das cidades, incluindo a capital Salvador. Além disso, 34 cidades estão em risco e 7 em estado de alerta. O total de casos prováveis notificados na Bahia até o momento é de 62.478, representando um aumento de 440,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 12.479 casos.
Apesar do cenário preocupante, destaca-se que a Bahia apresenta um índice de letalidade por dengue de 1,47%, inferior à média nacional de 3,09%. Esse cálculo é baseado nos casos notificados que evoluem para formas graves da doença, conforme avaliação da Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Sesab.
As cidades baianas onde ocorreram as mortes incluem Jacaraci, no sudoeste da Bahia (4), Piripá, no sudoeste da Bahia (3), Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia (3), Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano (2), Barra do Choça, no sudoeste da Bahia (1), Feira de Santana, a 100 km de Salvador (1), Ibiassucê, no sudoeste da Bahia (1), Irecê, no norte da Bahia (1), Santo Estevão, a 150 km de Salvador (1) e Campo Formoso, no norte da Bahia (1). Além dos casos de dengue, foram registrados dois óbitos por chikungunya no estado, em Teixeira de Freitas e Ipiaú, até o momento, sem confirmação de óbitos por Zika.
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