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Bahia integra discussões sobre conservação dos canídeos silvestres em Oficina Nacional em São Paulo

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), representando o estado da Bahia, está participando da segunda Oficina de Elaboração do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação dos Canídeos Silvestres, até esta sexta-feira (14).

Durante o encontro, foram discutidas ações de conservação para os próximos cinco anos de quatro espécies de canídeos: lobo-guará, cachorro-vinagre, raposa-do-campo e cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas. A ideia é identificar as ameaças comuns entre as quatro espécies e planejar e concentrar ações para conservação.

Os PANs integram as políticas públicas de conservação da biodiversidade, coordenados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e são pactuados com a sociedade para identificar e orientar ações prioritárias para combater as ameaças que põem em risco populações de espécies e os ambientes naturais, protegendo-os.

Foto: Ascom/Inema

O encontro permitiu analisar aspectos técnicos das espécies e diagnosticar o planejamento territorial, como as áreas prioritárias para conservação. “A participação de diversas instituições possibilita identificar, através da contribuição de profissionais da iniciativa privada e de órgãos públicos, os principais desafios para a conservação dos canídeos silvestres.”, explicou Maria Luiza de Deus Piram, da coordenação de Gestão de Fauna do Inema.

No encontro organizado pelo CENAP – ICMBIO, Centro Nacional de Pesquisa para Conservação de Mamíferos Carnívoros, os participantes estão trabalhando na elaboração do plano. Isso inclui a definição do objetivo geral e de quatro objetivos específicos, bem como a identificação das ações a serem realizadas e entidades responsáveis por coordená-las e colaborar com sua execução.

Foto: Ascom/Inema

Segundo Rogério Cunha, coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP/ICMBio), é fundamental desenvolver linhas de ação efetivas para reduzir os impactos das ameaças e reverter os processos de declínio populacional que colocam as espécies em risco de extinção. “Isso é necessário para consolidar estratégias de conservação”, pontuou.

Fonte: Ascom/Inema

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