Mesmo com um histórico vencedor, a equipe baiana de polo aquático ainda é vista com potencial de aprender muito com times de regiões em que a modalidade é mais desenvolvida, como no sudeste. Por isso, a expectativa é grande para a disputa da Copa Brasil Sub-16 de Polo Aquático, que acontece em São Paulo, entre os dias 25 e 28 deste mês. Os atletas da Bahia vão experienciar este momento graças ao apoio de transporte concedido pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
Apesar de menos tradicional, o time baiano composto em sua maioria por atletas do projeto Natação em Rede – parceria da Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA) com a Sudesb – tem a seu favor um histórico de conquistas recentes. Em 2024, o time sagrou-se bicampeão do Campeonato Norte-Nordeste e atualmente se posiciona entre os 12 melhores do Brasil. Além disso, a equipe participou do Circuito Baiano de Esportes Aquáticos em 2023 e foi campeã da Copa Brasil na edição passada.
O treinador do Natação em Rede, Alexandre Albuquerque, fala sobre a importância da participação dos atletas da Bahia no evento. “É uma competição extremamente importante para os meninos porque são nesses momentos que existe uma troca de experiência muito grande entre os atletas do eixo sudeste, que tem o polo aquático mais forte do Brasil atualmente, com os nossos”, afirma.
Ele continua e explica como isso aumenta o potencial dos atletas do estado. “É um aprendizado incomparável. Eles voltam para Salvador após um campeonato desse com uma bagagem de experiência muito grande, o que faz o nível de jogo deles subir muito. É jogo o tempo todo e, quando não estão jogando, estão assistindo jogos acompanhados de atletas consagrados que param para ensinar. São momentos como esses que fazem o nosso polo aquático ir para outro patamar”, comenta.
A delegação, que treina regularmente na Piscina Olímpica da Bonocô, já está em São Paulo se preparando para a disputa. O presidente da FBDA, Diego Albuquerque, reforça a importância do projeto Natação em Rede. “Sem o projeto social, não teríamos a modalidade em formação em nosso estado, e campeonatos como esse são vitais para o desenvolvimento não só desses atletas, mas de toda modalidade”, conta.
Fonte: Ascom/Sudesb
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