Entre as principais cidades do mundo, São Paulo teve o ar mais poluído do planeta nesta segunda-feira (9), segundo monitoramento da agência IQAir. Os níveis de poluentes atmosféricos devem continuar altos ao menos até este domingo (15), com a chegada de uma frente fria que pode aliviar o clima seco.
A previsão indica que pode chover na Grande São Paulo entre a tarde de domingo (15) e manhã de segunda-feira (16), de acordo com o Climatempo. A precipitação deve reduzir os termômetros e aumentar a umidade relativa do ar em cidades do estado.
A leve queda na temperatura, a redução do clima seco e as rajadas de vento da frente fria devem dispersar a fumaça dos incêndios florestais que encobrem o estado e aliviar a sensação de ar abafado e difícil de respirar — mas não por muito tempo.
Os meteorologistas alertam que pancadas pontuais de chuva não devem livrar os paulistas da fumaça: as nuvens cinzas de fuligem devem voltar rapidamente. A “chuva regular”, com volumes diários de precipitação e que pode limpar o céu, só deve ser vista em meados de outubro.
O interior paulista não deve ser afetado pela frente fria, de acordo com os modelos meteorológicos. Cidades interioranas têm previsão de máximas acima de 40 ºC e umidade relativa do ar abaixo de 10%.
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Tempo seco e quente na cidade de São Paulo por causa do calor • Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo
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Movimento intenso de banhistas na Praia Martim de Sá, em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo • Estadão Conteúdo
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Tempo seco ganha força no Brasil • Marcos Santos/USP Imagens
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Amanhecer na cidade de São Paulo com onda de calor • RONALDO SILVA/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Camada de poluição na cidade de São Paulo • Cris Faga/Estadão Conteúdo
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Cidade de Campo Mourão, na região centro-oeste do Paraná • Dirceu Portugal/Fotoarena/Estadão Conteúdo – 21.ago.2024
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Onda de calor pelo Brasil • Pixabay
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Onda de calor pelo Brasil • 31/1/2024 REUTERS/ Sofia Yanjari
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Onda de calor pelo Brasil • Banco de imagens/Pexels
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Praias em São Francisco do Sul, no litoral de Santa Catarina • Foto: DIETER GROSS/ISHOOT/ESTADÃO CONTEÚDO
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Silhuetas de árvores durante o pôr do sol em meio a onda de calor • Pascal Rossignol/Reuters
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Onda de calor no Brasil • Reprodução / Inmet
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Sol e calor na praia da Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro • ESTADÃO CONTEÚDO
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Praia no Rio de Janeiro • JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
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Poluição acumulada em São Paulo por causa do tempo seco e onda de calor • CNN
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Sem previsão de chuvas em áreas de seca
A região Centro-Norte do Brasil deve registrar volumes de chuva abaixo do esperado até novembro, foco dos incêndios florestais. A seca pode se prolongar pelos próximos três meses.
“Na região central e sul da Amazônia, não há previsão de chuva, pelo menos nenhuma precipitação com potencial para diminuir as queimadas”, afirma Marcelo Seluchi, coordenador de Operações e Modelagem do Cemaden.
As chuvas devem demorar para chegar na maior parte do Brasil, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A previsão indica que, nos próximos 14 dias, as áreas mais impactadas pela seca não devem registrar volumes de chuva significantes.
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