As agroindústrias familiares, que vêm sendo construídas ou requalificadas por toda a Bahia, são um sinal de modernidade na produção e valorização da vida no rural baiano. Os avanços têm conquistado também o coração dos mais jovens, que têm decidido trabalhar na agricultura familiar, vislumbrando um futuro com garantia de renda e qualidade de vida.
Neste 12 de agosto, Dia Internacional da Juventude, algumas histórias marcam o novo tempo no interior do Estado. Grande exemplo ocorre em Condeúba, no coração do Vale do Jacaré. Por lá, em torno de 25 jovens estão ocupados na busca da realização de um sonho: ampliar as vendas da Rapadurinha Tradição de Engenho, produto fabricado na unidade de beneficiamento de cana-de-açúcar, agroindústria requalificada pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).
O jovem Alessandro Vinícius Alves, presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Rapadura e Derivados da Cana-de-Açúcar do Vale do Jacaré, comenta os resultados da produção agroindustrial para a manutenção da juventude no campo. “A agroindústria promoveu geração de emprego no Vale, evitando assim o êxodo rural e fortalecendo o associativismo na comunidade. Para mim, que sou técnico em Agropecuária, a gestão da agroindústria me ajudou a lidar com situações coletivas do dia a dia e me fez ter uma visão de como é ser um empreendedor rural”, reforçou.
Atualmente, produtos como as rapaduras de 15 gramas, 25 gramas e um quilo chegam até a alimentação escolar de Condeúba, estabelecimentos de Vitória da Conquista e no Empório da Agricultura Familiar, em Salvador.
Empreendedorismo jovem
Chegando ao Baixo Sul, mais uma experiência tem a liderança jovem na gestão de agroindústria familiar. Na comunidade de São Paulinho, no município de Teolândia, quem comanda a cozinha comunitária são as jovens Renata da Silva e Ivana dos Santos. Por lá, o forte é a produção de biscoitos, pães e bolos, que tem contribuído para a renda da tesoureira Ivana dos Santos, estudante de Administração pelo Centro Universitário Cidade Verde (UniCV).
“A presença da agroindústria foi um avanço muito grande para mim. Com as entregas que fazemos, eu já consigo ter as minhas coisas, a renda ajuda na mensalidade da faculdade, além dos conhecimentos que venho adquirindo desde que comecei no associativismo”, disse a tesoureira que sonha em ter o próprio negócio no futuro.
Histórias de sucesso que mostram o impacto das ações do Governo do Estado no rural baiano, com equipamentos modernos, que entusiasmam os jovens a permanecerem no campo com trabalho e mais qualidade de vida.
Fonte: Ascom/CAR
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