A Justiça do Rio de Janeiro negou nesta segunda-feira (4) dois pedidos para revogar a prisão preventiva do bicheiro Rogério de Andrade, além da tentativa de impedir a transferência do maior contraventor do Rio de Janeiro para um presídio federal.
Em um dos pedidos, a defesa do contraventor pediu para que ele não seja incluso no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), evitando assim sua transferência para um presídio federal, determinada pela 1ª Vara Criminal do TJRJ.
Já em outro, o advogado Raphael Mattos, que representa Andrade, alegou “constrangimento ilegal” de seu cliente, pedindo assim a revogação da prisão preventiva do mesmo, que está sob custódia isolada, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona Oeste do Rio, desde a última terça (29).
Na decisão da Justiça, a desembargadora Elizabete Alves de Aguiar afirmou que a concessão de um habeas corpus e dos pedidos apresentados é uma medida de “extrema excepcionalidade”, assim os negando.
Andrade é suspeito de ser o mandante da morte de Fernando Iggnácio, bicheiro rival, ocorrido em novembro de 2020, no estacionamento de um heliponto no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste carioca.
Segundo denúncia do MPRJ, Rogério e a vítima de homicídio são, respectivamente, genro e sobrinho de Castor de Andrade, conhecido contraventor já falecido.
A CNN procurou a defesa de Rogério de Andrade, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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