Mobilização reflete a crescente preocupação entre os servidores sobre as diretrizes adotadas pela atual gestão
Cerca de 220 funcionário Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se reuniram nesta quinta-feira (26) em uma manifestação para expressar sua insatisfação em relação a ações recentes do presidente da instituição, Marcio Pochmann. A mobilização reflete a crescente preocupação entre os servidores sobre as diretrizes adotadas pela atual gestão do IBGE. A presidência da instituição da empresa emitiu uma nota de esclarecimento em resposta à crise interna que a instituição enfrenta. No documento, a direção defende que todas as portarias relacionadas às mudanças no regime de trabalho dos servidores para 2024 foram publicadas dentro dos prazos legais estabelecidos. A situação gerou uma manifestação do sindicato nacional dos servidores do IBGE, conhecido como Assibge, que se posiciona contra as “medidas autoritárias” adotadas pela gestão do instituto.
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No comunicado, a presidência critica a postura do sindicato, que se recusou a participar de reuniões em duas oportunidades. A direção questiona a defesa do sindicato em favor de um grupo que se opõe ao retorno ao trabalho presencial. Contudo, a nota não aborda as preocupações levantadas pelo sindicato, que incluem a criação da Fundação IBGE+ e a transferência de servidores para locais de difícil acesso. A nota enfatiza que as mudanças no regime de trabalho foram devidamente comunicadas dentro do prazo legal, incluindo a exigência de trabalho presencial para cargos comissionados e a suspensão do teletrabalho integral.
O sindicato, por sua vez, informou que o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, se mostrou disposto a receber representantes para uma reunião, mas preferiu que o encontro fosse realizado de forma presencial. A crise no IBGE reflete um descontentamento crescente entre os servidores, que se sentem desconsiderados nas decisões que afetam suas condições de trabalho. A manifestação em frente à sede do instituto é um indicativo da insatisfação e da necessidade de diálogo entre a direção e os servidores. A situação continua a se desenrolar, com a expectativa de que novas negociações possam ocorrer em breve.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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