Apesar da redução no endividamento, 16% das famílias ainda se consideram muito endividadas, gastando além do orçamento
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) registrou uma queda no endividamento das famílias brasileiras pelo segundo mês consecutivo. Em junho, o índice de endividamento era de 78,8%, caindo para 78,5% em julho e atingindo 78% em agosto. Esse resultado sugere que as famílias estão evitando compras supérfluas para não contrair mais dívidas.
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Apesar da redução no endividamento, 16% das famílias ainda se consideram muito endividadas, gastando além do orçamento. A inadimplência também permanece alta, com 28% das famílias inadimplentes e mais de 12% afirmando que não conseguirão pagar todas as suas dívidas. O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, alerta para a possibilidade de aumento do endividamento no final do ano, especialmente devido à pressão crescente da inadimplência.
A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em setembro, que definirá a taxa de juros, é um fator crucial. O aumento dos juros pode encarecer o crédito, dificultando ainda mais a situação financeira das famílias. A classe média tem sido a mais afetada pela inadimplência, e um possível aumento dos juros pode agravar esse cenário, tornando o crédito mais caro e a vida dos consumidores mais difícil.
*Com informações do repórter David de Tarso
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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