O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou, por meio de satélites, 3.432 focos de calor na Amazônia entre as 21h de domingo (1º) e as 21h de segunda-feira (2)
A fumaça provocada pelos incêndios recordes registrados na Amazônia nos últimos dias já chegou ao Sul do Brasil, segundo a empresa de meteorologia MetSul previu e a Empresa de Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) constatou. As condições meteorológicas criaram um corredor de ventos que transporta a fumaça ao longo de milhares de quilômetros, de norte a sul da América do Sul.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou, por meio de satélites, 3.432 focos de calor na Amazônia entre as 21h de domingo (1º) e as 21h de segunda-feira (2). Foi o pior dia de queimadas na Amazônia neste ano, superando os 3.224 focos de calor registrados nesse bioma em 30 de agosto. Segundo a MetSul, a fumaça produzida por esses incêndios está sendo transportada para o Sul do Brasil por um corredor de vento a cerca de 1.500 metros de altitude, que tem origem no Sul da Amazônia e vai até o Rio Grande do Sul.
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A corrente transporta ar mais quente, causando aumento de temperatura na metade norte gaúcha. Em Santa Catarina, o Epagri já constatou a presença de fumaça que, segundo as imagens de satélite, tem origem na Amazônia e de forma geral no Norte do país. O Estado catarinense enfrenta a fumaça no céu desde o mês passado.
A MetSul diz que a fumaça deve ficar em suspensão na atmosfera, sem prejudicar de forma significativa a qualidade do ar – isso pode eventualmente ocorrer no Rio Grande do Sul, prevê a empresa. Por estar na atmosfera, a fumaça deixa o céu com tom mais acinzentado e aspecto fosco, e realça as cores do sol ao amanhecer e no fim da tarde.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira
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