A Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República (Sesp) formou nesta sexta-feira (26) mais 200 policiais para reforçar a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A formação foi comandada pelo delegado da Polícia Federal (PF), Alexsander Castro. Com o novo grupo, a segurança pessoal do presidente da república passa a contar com mais de 400 policiais.
Internamente a competência é disputada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), comandado por militares.
Atualmente, 200 policiais estão trabalhando na segurança do presidente, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e de familiares dos dois. Destes, 62 são mulheres.
Entre os integrantes há agentes, escrivães e papiloscopistas recrutados na Polícia Federal, além de policiais militares, penais e bombeiros.
Durante três meses de curso, os agentes realizaram exercícios de segurança para procedimentos de embarque e desembarque, escoltas e demonstrações de tiro.
O objetivo é ter policiais preparados para atuar em vários estados, durante viagens de Lula.
Nesta semana a Sesp ganhou mais um reforço e abriu um escritório em São Paulo.
“Já estamos 100% operacional”, disse uma fonte da secretaria à CNN. Na quinta-feira (25), por exemplo, Lula e Alckmin foram atendidos por seguranças da secretaria extraordinária durante participação de evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
PF x GSI
Como a CNN mostrou, declarações recentes do novo ministro do GSI, general Amaro, de que o comando da segurança do presidente da República voltaria para os militares, incomodaram quem hoje desempenha a função.
A secretaria extraordinária foi criada por decreto, em janeiro, com prazo para acabar em 30 de junho deste ano. Mas nos últimos meses, a equipe ganhou mais policiais responsáveis pela segurança imediata de Lula.
No modelo adotado pela equipe, há a integração cada vez maior de civis e militares. Até mesmo integrantes do GSI já solicitaram transferência para a secretaria, em que ficam sob o comando da Polícia Federal e não de um militar, conforme apurou a analista da CNN Basília Rodrigues.
Lula ainda não se reuniu oficialmente com integrantes dos dois órgãos para tratar do assunto e definir com quem ficará a segurança dele.
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