A Polícia Militar de Minas Gerais prendeu o suspeito de iniciar o incêndio que atingiu um prédio do Tribunal de Justiça do estado. O caso ocorreu no último domingo (18) no centro de Belo Horizonte (MG).
De acordo com a PM, a ocorrência foi iniciada por volta das 5h15, quando, após uma discussão entre dois moradores de rua, um deles ateou fogo em um colchão que estava encostado na parede do edifício.
Segundo relato de uma das testemunhas ouvidas pela PM, o suspeito, de 53 anos, que é conhecido por outros moradores de rua da região como Jamaica, teria brigado com o outro indivíduo por causa de bebida alcoólica.
Após iniciar o incêndio, o suspeito fugiu do local. Momentos depois, policiais que faziam buscas pela região localizaram um homem com as mesmas características do suspeito observando os destroços do edifício.
O homem foi abordado, se identificou para os policiais e, em um primeiro momento, negou ter cometido a ação, fato que, segundo a PM, foi desmentido por moradores de rua do local.
O autor foi preso e, de acordo com a polícia, já tinha passagens pelos crimes de dano, receptação e furto.
Por meio de nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais amentou o ocorrido e informou que o local será a sede da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes.
Além disso, o TJ afirmou que ninguém se feriu, já que o espaço estava desocupado e se preparava para receber, a partir desta semana, obras de adaptação para o funcionamento da Escola Judicial.
O prédio tem mais de 11 mil metros quadrados de área construída e ainda não há estimativa do prejuízo material.
*Sob supervisão
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