O Pantanal enfrenta uma grave crise ambiental devido aos incêndios florestais que assolam o bioma. Em entrevista à CNN nesta terça-feira (18), Gustavo Figueiroa, biólogo do SOS Pantanal, afirmou que a situação atual é 96% pior do que em 2020, ano recorde em queimadas na região.
Com a estação seca apenas começando, a tendência é que os incêndios consumam áreas cada vez maiores caso nenhuma ação efetiva seja tomada.
Figueiroa, que esteve recentemente na linha de frente do combate aos incêndios, relatou ter encontrado animais mortos carbonizados, vítimas das chamas que consomem a densa biodiversidade do Pantanal. Répteis, anfíbios e a chamada “fauna invisível” são os mais atingidos.
Integração essencial
O biólogo defende a integração entre os governos federal e estaduais, somando recursos e esforços para enfrentar a crise. A contratação de mais brigadistas, o emprego de aeronaves e maquinários para o combate são medidas urgentes.
“É necessário que essa sala de situação seja realmente a central de onde vão sair as recomendações e os combates com os locais mais necessitados”, afirmou Figueiroa, referindo-se à sala de situação anunciada pelo governo.
Prevenção é fundamental
Apesar da importância do combate imediato, Figueiroa ressalta que a prevenção é crucial e custa muito menos do que a restauração das áreas degradadas. Ele critica a lentidão na liberação de planos de manejo integrado do fogo, essenciais para controlar a biomassa disponível para queimar na época seca.
“A prevenção é a chave para a gente ter alguma chance de enfrentar esse cenário que daqui para frente vai só piorar”, alertou o biólogo, enfatizando que as mudanças climáticas tornarão os próximos anos ainda mais secos e quentes.
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(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)
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