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Polícia Militar alerta para envolvimento do PCC nas campanhas eleitorais em São Paulo

Segundo o coronel Pedro Luís de Souza Lopes, a organização criminosa está atuando para financiar campanhas em diversas cidades

BRUNO ESCOLASTICO/E.FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Movimentação de viaturas da Polícia Militar na sede do Ministério Público de São Paulo, na região central da capital paulista, nesta terça-feira, 9 de abril de 2024. O MP-SP e a Polícia Militar deflagraram esta manhã a Operação Fim da Linha na mira de duas quadrilhas que lavam dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital) – o lucro do tráfico de drogas e de roubos – através das empresas de ônibus Upbus e da TW, responsáveis pelo transporte de cerca de quase 700 mil passageiros diariamente na capital paulista. Segundo a Promotoria, as companhias receberam mais de R$ 800 milhões da Prefeitura em 2023.

A Polícia Militar de São Paulo está atenta a denúncias que indicam a participação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) no financiamento de campanhas eleitorais nas eleições municipais deste ano. Essa informação foi compartilhada pelo coronel Pedro Luís de Souza Lopes, que lidera a área de inteligência da PM, durante o 18° Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. De acordo com Lopes, a influência do PCC nas eleições é mais significativa do que se pensava, com evidências de que a organização criminosa está atuando para financiar campanhas em diversas cidades. O esquema envolve o uso de empresas de fachada que, ao patrocinarem as campanhas, buscam recuperar o investimento por meio de favores em licitações públicas.

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O coronel ressaltou que municípios menores são particularmente suscetíveis a esse tipo de crime, devido a suas limitações financeiras. Embora não existam informações sobre a atuação do PCC na capital paulista, a PM está monitorando denúncias em outras localidades do estado. Esse acompanhamento é realizado em resposta a solicitações de órgãos de investigação, como o Ministério Público e as polícias Federal e Civil, e pode levar a ações judiciais. Recentemente, houve uma reunião entre a equipe de inteligência da PM e representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para discutir estratégias de monitoramento durante o período eleitoral. O objetivo é assegurar que todos os candidatos tenham o direito de realizar suas campanhas de forma livre e sem interferências externas.

Publicado por Sarah Américo

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Clique aqui

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