O inquérito que apurava irregularidades em um centro terapêutico localizado na zona rural de Machado, no Sul de Minas Gerais, foi concluído pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) com o indiciamento de 19 funcionários.
Os suspeitos foram indiciados pelos crimes de tortura, maus-tratos, sequestro e organização criminosa. O médico, o proprietário, e cinco gerentes foram indiciados, também, por tráfico de drogas.
Segundo a polícia, até o momento seis pessoas foram presas, sendo cinco em flagrante, e uma por mandado de prisão preventiva.
As investigações foram realizadas em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Ao todo, 27 vítimas foram resgatadas do estabelecimento e R$ 80 mil em dinheiro, remédios variados e celulares foram apreendidos pela polícia.
O centro terapêutico passou por uma fiscalização realizada pela Polícia Civil, o Ministério Público e a Vigilância Sanitária, em junho deste ano. Durante a ação, diversas irregularidades foram constatadas principalmente referente as condições sanitárias do local.
Segundo os levantamentos feitos durante a investigação, os funcionários da clínica mantinham os internos contra a vontade e os submetiam a trabalhos forçados, em situação precária, sem alimentação devida e com aplicação de medicamentos sem autorização das vítimas
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